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Bruno Alisson Monteiro Soares M:201420040
No costume atual, há uma flexibilidade muito maior e é raro ver-se um trabalho acadêmico que tenha uma seção separada com esse título. Não é preciso, entretanto, invocar a autoridade de teóricos ilustres para concluir que todo texto e toda escrita é, em grande parte, uma questão de citação. De uma maneira ou de outra, escrever é citar. É uma afirmação que, com mais razão, se pode fazer a respeito do trabalho acadêmico, na medida em que se trata de um texto em que a comprovação textual deve ser rigorosamente observada. Mesmo que espalhadas pelo trabalho como um todo e não mais concentradas em um capítulo, as referências aos textos alheios são uma parte integral e importante de qualquer texto acadêmico.
Para utilizar de forma eficaz e apropriada as referências textuais, é importante, antes de mais nada, saber distinguir entre as diversas formas de utilização das palavras .Podemos classificá-las nas seguintes categorias:
Citação textual. É a citação em que se transcreve, em maior ou menor extensão, as palavras textuais de um autor. Elas podem se resumir a uma única frase ou estender-se a um parágrafo inteiro. A citação textual é assinalada, se curta, por meio de aspas e no interior do parágrafo ou, se longa, por um parágrafo recuado relativamente aos parágrafos normais.
Paráfrase. As palavras citadas são “traduzidas” na linguagem de quem cita. É preciso ter em mente, neste caso, que ao parafrasear está-se implicitamente reivindicando uma espécie de autoria (apenas para a paráfrase, evidentemente) e é por isso muito importante que as palavras e a sintaxe utilizadas sejam realmente próprias. Não se pode apresentar como paráfrase aquilo que seria, real e legitimamente, uma citação textual. Haveria aí uma certa fraude. Em outro item, darei um exemplo de uma paráfrase legítima e de uma falsa paráfrase. Síntese. Trata-se também de uma paráfrase, mas de uma passagem mais longa, talvez de um