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Universidade Estadual de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de Ciência Política

INTRODUÇÃO.

Durante a década de 1970, surgiu uma série de estudos examinando a implementação da política pública que buscava preencher o que considerava ser uma lacuna entre a formulação de política e a avaliação do outcome da política, enfatizando o processo em que a política era posta em ação. Ou seja, e’ ssa nova forma de análise possuía seu próprio paradigma. Partindo da noção de Lasswell sobre políticas públicas divididas em estágios ou processos, diferencia implementação da formulação de política, pressupondo a divisão da política pública em estágios, dando ênfase na distinção entre os dois processos1.
Essa vertente dialogava com o modelo weberiano que descrevia a administração regida por uma burocracia definidora de bases para uma concepção de políticas publicas dividida em estágios, o que permitia processo automático de decisões dentro de uma hierarquia. Esse modelo possuía caráter teórico com objetivo de descrever a essência do ideal que explicasse as transformações históricas do Estado no século XIX. Segundo Wayne Parsons, no começo, a preocupação com implementação e resultados do processo da política pública buscava modelar um conjunto racional de sequências que formavam parte de uma implementação bem sucedida. O enfoque recaia sobre as etapas da política pública e sobre uma análise mais detalhada das etapas do ciclo da tomada de decisão2.
O início dos estudos sobre a implementação ocorreu a partir da discussão das perspectivas top-down e bottom-up. A primeira, utiliza-se desse conceito apesar de acrescentar a importância da implementação, fazendo clara distinção entre esta e a formulação. A segunda perspectiva, uma abordagem alternativa, também desenvolvida a partir das criticas feitas por Pressman e Wildavsky, preocupava-se em analisar as alterações da política nas instâncias mais próximas ao público que receberia a política.
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