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Chegou ao Recife em 2 de fevereiro de 1926 com planos para formar um exército pernambucano e juntar-se à Coluna Prestes. Quinze dias após a sua chegada foi iniciada a Coluna Cleto Campelo, que saiu de Jaboatão e teve fim perto de Caruaru, logo após Campelo ter sido morto por um dos seus próprios homens em Gravatá.
Filho do contabilista Cleto da Costa Campelo e de sua esposa Maria Olímpia de Sousa, era o terceiro do nome, pois o avô chamava-se Cleto. Desde criança demonstrou vocação pela carreira militar. Fez o curso de humanidades no Liceu Pernambucano. Gostava de matemática e história. Em 1913 ingressou no 4º batalhão de Infantaria, no Recife, de onde partiu para cursar a Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro. Naquele ano de 1916 concluiu o curso quando ainda tinha 18 anos. Baixo de constituição franzina, de olhos e cabelos claros, vestia-se modestamente. Muito determinado quando se decidia por alguma coisa. O nariz afilado e o queixo saliente destacavam-lhe a fisionomia.Franco e alegre, não admitia injustiças.
Em 20 de janeiro de 1923, casou-se por procuração com a namorada pernambucana Maria Fausta Sales, com a qual teve duas filhas, Maria Fausta e Maria Fábia Sales Campelo. Dois anos mais tarde, 1925, quando servia no 21º batalhão de Caçadores, no Recife, solidário aos colegas que, desde 1922, lutavam contra o governo e, a partir de 1924, varavam o interior do país esperando levantar em armas as populações rurais injustiçadas, Cleto Campelo procurou aliciar alguns camaradas nos quartéis da capital. Nada conseguiu e desertou. Preferiu destruir a carreira a sacrificar as aspirações. Partiu ao encontro do general Isidoro Dias Lopes, naArgentina.
Tomando conhecimento dos planos, voltou clandestinamente a Pernambuco em aventurosa viagem, onde até foguista se tornou em navio costeiro.