Toyotismo

UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Disciplina: Introdução a administração
Aluno: Vagner de Oliveira

ALVES, Giovanni. Dimensões da reestruturação produtiva: Ensaios de sociologia do trabalho. 2ª edição. Nova Iguaçu (RJ): 2013. Capitulo 6.

No capitulo 6 Giovanni Alves tem como objetivo demonstrar o processo de surgimento e evolução de um novo complexo de reestruturação produtiva, o toyotismo, empreendimento capitalista baseado na produção fluida, produção flexível e produção difusa. O autor afirma que apesar do toytismo ter sua gênese histórica no Japão, nos anos 50, este regime de acumulação flexível ganhou força a partir de meados da década de 70 graças a crise do “regime de acumulação fordista”. No Brasil, o toyostismo, impulsionado pelo complexo de reestruturação capitalistas e do ajuste neoliberal propiciados pelos governos Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso, só veio a ganhar força a partir dos anos 90 Alves afirma que o toyotismo só ganhou projeção universal a partir dos 80, vinculado ao sucesso da indústria manufatureira japonesa na concorrência internacional. Sendo resultado de um processo de luta de classes no qual os operários sofreram importantes derrotas, o autor cita que o toyotismo foi a expressão plena de uma ofensiva ideológica (e material) do capitalista na produção; buscando negar o caráter antagônico do trabalho humano no modo de produção capitalista . Temos como exemplo desta ofensiva a instauração do sindicalismo por “empresa”, surgido no Japão nos anos 50, fator decisivo para o desenvolvimento do modelo toyotista e introdução do sistema kan-ban. Com base na produção fluida desenvolveu-se variados dispositivos organizacionais (Just in time/ kan-ban ou o kaizen) que possuem como característica essencial, a fluidez subjetiva do trabalho estimulando a fluidez subjetiva da força de trabalho, isto é, o engajamento pró ativo de trabalhador. Alves cita os múltiplos aspectos que foram