Toyotismo
O sistema de produção da Toyota surgiu da necessidade de desenvolver uma sistemática para a fabricação de automóveis de diferentes características, porem em pequenas quantidades devido a baixa demanda, situação em que a indústria japonesa enfrentou no período pós-guerra. Esse cenário serviria como um critério para testar se os fabricantes conseguiriam sobreviver competindo com os sistemas de produção em massa já estabelecidos na Europa e nos Estados Unidos.
1. A ORIGEM DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
Antes da ocupação americana, ao fim da segunda guerra mundial, a estrutura industrial do Japão era fortemente influenciada pelos zaibatsus. Estes eram conglomerados de empresas, de propriedade familiar, constituídas por uma empresa central (geralmente um banco) e de vinte a trinta organizações periféricas. Após a guerra, a dissolução dos zaibatsus resultou em democratização do capital. Durante o pós-guerra, em função do avanço comunista no extremo oriente, foi de interesse das potências ocidentais restabelecer o Japão como potência industrial. Sob a tutela americana, representada
Toyotismo é um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias. Criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno, o sistema foi aplicado na fábrica da Toyota (origem do nome do sistema). O Toyotismo espalhou-se a partir da década de 1960 por várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas.
Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo. A ideia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função. pelo general Douglas