torção
Ensaio destrutivo onde se aplica uma carga rotativa em um corpo de prova (c.p.) geralmente cilíndrico (maciço ou tubular)
Geralmente utilizado na indústria (motores, eixos, rotores, brocas, hastes, arames)
Pode ser feito em peças acabadas ou c.p.
Corpo de prova (c.p.): É uma amostra do material que será testado, com dimenções e formas específicas em normas técnicas.
MÁQUINA DE ENSAIO:
Dotada de uma cabeça giratória responsável pela aplicação do momento torsor, sendo uma das extremidades do c.p. fixo.
Durante o ensaio registrar-se M t (momentor torsor)
Em função de (ângulo de torção).
Os dados obtidos: No teste de torção são utilizados para construir um diagrama de tensão deformação e para determinar o módulo de elasticidade de torção, módulo de ruptura em torção e resistência à torção no limite elástico.
No caso geral pode ser demonstrado que a rotação relativa de uma seção não é constante e não coincide tão pouco com a função de deformação unitário. A partir do caso geral, e definindo-se a esbeltez torsional como:
Onde G, E são respectivamente o módulo de elasticidade transversal e o módulo de elasticidade longitudinal, J, Iω são o módulo torsional e o momento de deformação e L é o comprimento da barra reta. Podemos classificar os diversos casos de torção geral dentro de limites onde resultam adequadas as teorias aproximadas expostas a seguir.
De acordo com Kollbruner e Basler:1
Torção de Saint-Venant pura, quando .
Torção de Saint-Venant dominante, quando .
Torção deformada mista, quando .
Torção deformada dominante, quando .
Torção deformada pura, quando .
O cálculo exato da torção no caso geral pode ser levado a cabo mediante métodos variacionais ou usando um lagrangiano baseado na energia de deformação. O caso da torção deformada mista só pode ser tratado pela teoria geral de torção. Em substituição a torção de Saint-Venant e as torsões deformadas puras admitem algumas simplifações úteis.