Topicos de semantica
Para Aristóteles (384-322 a.C.), a menor unidade de significado era a palavra. (Hoje sabemos que o morfema possui por si só significado e é, portanto, a menor unidade de significado.)
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Em seus estudos Aristóteles: estabeleceu a distinção entre as palavras: as que mantém o significado quando isoladas e as que são instrumentos gramaticais. classificou as metáforas.
1. Introdução 1.1. Antecedentes: A semântica tem um pouco mais de 150 anos como ciência, mas sempre existiu como curiosidade. Na antiga filosofia grega, distinguiam-se dois pensamentos:
Naturalista: acreditava em uma relação entre som e significado (motivada). Convencionalista: acreditava em uma relação arbitrária entre o som e o sentido.
O vocábulo semântica foi utilizado pela primeira vez em 1883, por Michel Bréal (Michel Bréal Alfred Jules (1832-1915), para designar uma nova ciência que, ao lado da fonética e da morfologia, estudaria as mudanças de sentido, a escolha de novas expressões, o nascimento e morte das locuções. Os significados não podem ser tratados pela via etimológica, mas pela consideração do seu emprego. É preciso considerar a palavra nas suas relações com outras palavras, no conjunto do léxico (campo semântico/paradigma).
mudança de significado; comportamento das palavras na fala; diversidade de emprego; caráter vago das palavras; significado múltiplo, etc. (hoje polissemia).
“O estudo que propomos ao leitor é de natureza tão nova que nem chegou ainda a receber um nome. A preocupação da maioria dos linguistas tem-se voltado sobretudo para a análise do corpo e da forma das palavras: foram deixadas de lado ou apenas acidentalmente consideradas as mudanças de sentido, a escolha de novas expressões, o nascimento e a morte das locuções. Do mesmo modo que a fonética e a morfologia, também este estudo merece ter seu nome e nós a chamaremos de semântica, isto é, a ciência das significações”.