Tomada de decisão
A sua família fugindo da seca nordestina transfere-se para o Rio de Janeiro em julho de 1917. No mesmo ano viajam para o Belém do Pará e depois de dois anos retornam para o Ceará.
Em 1925, aos 15 anos de idade, se formou professora. Em 1927, com o pseudônimo de “Rita de Queluz” começa a escrever cartas para o jornal “O Ceará”. O diretor do jornal Júlio Ibiapina, amigo de seu pai, Daniel de Queiroz, a convidou a colaborar no jornal. Rachel de Queiroz foi escolhida a “Rainha dos Estudantes”, premiação que ela mesma questionava.
O seu trabalho de colaboração no jornal se amplia e passa a organizar a página de literatura do jornal. Em 1930, esteve de repouso para tratar de um problema pulmonar, nesta época escreveu o livro “O Quinze” romance que descrevia sobre a seca no nordeste.
Seus pais patrocinaram a primeira edição do livro, perante o sucesso local a autora enviou o livro para o Rio de Janeiro e São Paulo, recebendo o elogio de Mário de Andrade. Em 1932, casa-se com o poeta José Auto da Cruz Oliveira.
Nesta época o seu segundo romance “João Miguel” foi vetado pelo Partido Comunista, a escritora rompeu com o partido e lançou a obra pela editora Schmidt, no Rio de Janeiro.
Em 1937, lançou “Caminho de Pedras”, pela editora José Olympio que a editaria até 1992. Durante o Estado Novo, seus livros foram queimados e a escritora é detida por três meses no quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza.
Em 1939, divorcia-se de seu marido, lança o romance “As Três Marias” e em 1940 conhece o médico Oyama de Macedo, com quem vive até 1982. Torna-se cronista exclusiva da revista “O Cruzeiro” deixando de escrever para jornais.
Em 1992, publica “Memorial de Maria Moura”, adaptada