TOMADA DE DECISÃO SOBRE INVESTIMENTOS
Sistemas de Informação – 4° período
Matemática Financeira
Prof. Renata França
TOMADA DE DECISÃO SOBRE INVESTIMENTOS
Segundo toda moderna teoria de Finanças, sabe-se que o investidor é perfeitamente racional em suas escolhas e faz uso de todas as informações disponíveis para a tomada de decisão sobre, por exemplo, suas alternativas de investimento. Em síntese elas indicam que o investidor é racional, avesso ao risco e baseia-se na maximização da utilidade, em função de seu bem-estar.
Mas nós percebemos também, que as pessoas na verdade não são tão racionais quanto deveriam ser em situações que exigem racionalidade, mesmo quando em mãos as informações necessárias para isso. E é por isso que a psicologia pretende inserir neste modelo de Finanças, a consideração da natureza humana, onde nestas condições, os investidores estão sujeitos a fatores comportamentais que os afastam de uma decisão completamente racional.
Assim, pretende-se introduzir um outro fator melhor medidor desta racionalidade indicada pelas teorias modernas de finanças (calculado de forma tradicional pelo desvio padrão), adotando-se como medida de risco para a tomada de decisão, a variâncias das alternativas disponíveis, considerando que cada pessoa tem uma percepção pessoal do risco em cada alternativa disponível.
Os tomadores de decisão percebem e valorizam alternativas de risco de maneira diferente uns dos outros, e ainda a forma com que percebem o risco é significativamente diferente da forma racional com que ele é usualmente mensurado. Sabe-se que isso é inerente ao tomador de decisão, considerando que cada pessoa possui seus próprios conhecimentos, experiências, etc. Dessa forma, podemos citar como principais razões para a existência dessas diferentes percepções de risco; os resultados provenientes de outras tomadas de decisão sob condições de risco, níveis de aspiração, confiança e expectativas.
Assim, concluímos que em contraste com os estudos