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INTRODUÇÃO
As entidades evoluíram ampliando sua visão de forma a entender o verdadeiro significado da sua existência, dando uma ênfase maior nas relações com o meio ambiente e com a sociedade em que está inserida. Por outro lado, a sociedade tem exigido das empresas uma responsabilidade ética que proporcione uma maior proteção ao meio ambiente, evitando poluição do ar ou da água, melhores condições de trabalho e fabricação de produtos confiáveis.
Gradativamente, mais e mais empresas vêm procurando atender aos anseios da sociedade, implantando programas de qualidade para seus produtos e serviços, adquirindo equipamentos que protegem o meio ambiente e investindo em programas sociais para atender aos funcionários e à comunidade onde a empresa está instalada.
As empresas que aderiram este novo perfil necessitam mostrar o montante dos benefícios gerados, além dos lucros que incorporam seu patrimônio.
Desde os primórdios a contabilidade vem avançando de forma a demonstrar sempre a situação patrimonial da empresa. Evoluindo da simples função de controle do patrimônio e da riqueza gerada pela entidade, através de controles rudimentares, para uma posição de destaque, passando a ter uma importância cada vez maior para os usuários no processo de tomada de decisão.
Segundo o professor Sérgio Iudícibus[1], a estrutura conceitual básica da contabilidade é essencialmente utilitária, no sentido de que responde, por mecanismos próprios, a estímulos informativos dos vários setores da economia.
A contabilidade em resposta a nova necessidade de seus usuários, criou o Demonstrativo do Valor Adicionado, peça do Balanço Social.
A Demonstração do Valor Adicionado desenvolve conceitos puramente econômicos, evidenciando quanto de valor a empresa agrega durante seu