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Ao longo da história moderna e contemporânea do Ocidente, observa-se que numa questão de décadas, toda a sociedade se rearranja. Esse rearranjo vai desde a sua visão do mundo, seus valores, suas estruturas sociais e políticas e até mesmo suas artes e suas instituições básicas. Isso reflete bem uma das mais marcantes características dessa sociedade, a grande permeabilidade a mudanças. Entretanto, essas mudanças causaram um sério problema: A adaptação ao futuro. No ramo de negócios, esse problema ganha um caráter muito mais amplo uma vez que as revoluções acontecem sucessivamente, sem tempo de uma consolidação do aprendizado.
Por exemplo, num período relativamente pequeno que vai do fim da década de 40 até os dias atuais, nunca se desenvolveram tantas técnicas gerenciais: Redução Downsizieng, Terceirização, Just-in-Time, Gerenciamento da Qualidade Total, Análise de Valor Econômico, Reengenharia... Há de se notar que, com a exceção da terceirização e da reengenharia, essas foram concebidas para fazer de forma diferente aquilo que já era feito. Essas técnicas vieram para de certo modo substituir um modelo que já não vinha mais dando certo, e de modo geral, foram muito bem sucedidas. Contudo, essas não podem ser consideradas técnicas seguras dentro da administração moderna, nessa há de se saber planejar para a incerteza baseando-se em probabilidades.
Tais alterações ocorridas dentro das empresas- para se adaptar a um novo cenário político, econômico e/ou social- são denominadas Mudanças Organizacionais. Para melhor defini-las, é útil saber que o conceito de organização, que vem do grego organon significando instrumento, é a associação humana destinada a viabilizar a realização de objetos predeterminados. Seu conceito foi muito amplamente abordado, sendo que vou destacar 2 conceitos:
Hezog (1991) afirma que Mudanças Organizacionais englobam alterações fundamentais no comportamento humano, nos padrões de trabalho, assim como nos valores em resposta a modificações ou