Tipos de solos
São chamados solos orgânicos àqueles que contêm uma quantidade apreciável de matéria decorrente de decomposição de origem vegetal ou animal, em vários estágios de decomposição. Geralmente argilas ou areias finas, os solos orgânicos são de fácil identificação, pela cor escura e pelo odor característico. A norma norte-americana classifica como solo orgânico àquele que apresenta LL de uma amostra seca em estufa menor do que 75% do LL de amostra natural sem secagem em estufa. O teor de matéria orgânica pode ser determinado pela secagem em mufla a 540°C. Solos orgânicos geralmente são problemáticos por serem muito compressíveis. Eles são encontrados no Brasil principalmente nos depósitos litorâneos, em espessura de dezenas de metros, e nas várzeas dos rios e córregos, em camadas de 3 a 10 m de espessura. O teor de matéria orgânica em peso tem variado de 4 a 20%. Por sua característica orgânica, apresentam elevados índices de vazios, e por serem de sedimentação recente, normalmente adensados, possuem baixa capacidade de suporte e considerável compressibilidade. Em algumas formações, ocorre uma importante concentração de folhas e caules em processo incipiente de decomposição, formando as turfas. São materiais extremamente deformáveis, mas muito permeáveis, permitindo que os recalques devidos a carregamentos externos, ocorram rapidamente.
Húmus é a matéria orgânica vegetal ou animal, escura, resultante da ação dos microorganismos do solo (fungos e bactérias) que promovem a reciclagem da matéria,
O húmus constitui uma fonte contínua de minerais indispensáveis para o crescimento das plantas.
O húmus dá coesão aos solos arenosos e diminui a coesão dos solos argilosos. Facilita a solubilização dos elementos fertilizantes insolúveis e a circulação do ar e da água. Favorece, ainda, a vida dos microorganismos.
O solo deve sempre ter uma certa quantidade de húmus.
Em relação à quantidade de húmus, os solos são classificados em:
Humíferos — quando possuem