Tipos de falacia

EXEMPLOS DE FALÁCIAS OU SOFISMAS NÃO-FORMAIS

1. Generalização não-qualificada: parte-se de uma premissa geral, geralmente certa (mas com exceções), e, ou procura-se universalizá-la (supor que ela nunca tem exceções) ou aplicá-la a um caso particular, que pode ser uma exceção à regra. Ex: Quem estuda por mais tempo tem mais chances de conseguir um bom emprego, portanto quem não estuda certamente não conseguirá um bom emprego. (Da premissa geral que é verdadeira e relaciona mais estudo e melhor emprego, não posso tirar uma conclusão universal sem exceções). 2. Generalização apressada: Tirar uma conclusão geral a partir de exemplos insuficientes para tal, é uma indução muito fraca. Ex: Todos os namorados que tive eram infiéis, portanto não se pode esperar fidelidade dos homens, são todos uns cachorros. (A premissa é insuficiente pois não diz respeito sequer a maioria dos homens, mas sim a um grupo muito restrito dos namorados de alguém). 3. Ignorância de causa: Atribuir erroneamente uma causa a um efeito, ou porque as “coisas” em consideração meramente se seguem no tempo (considera-se o que veio antes como causa do que veio depois) ou porque elas realmente têm alguma relação, mas inverte-se a causa e o efeito, tomando um pelo outro. Exs: Alessandro leu muito e ficou com dor de cabeça, portanto ler demais faz mal à cabeça. (Do fato de uma coisa se seguir a outra não posso dizer que uma é a causa da outra).
Desde a década passada generalizou-se a prática de educação da sexualidade nas escolas e, em relação ao início do século mais do que dobrou os casos de jovens infectados por DSTs, portanto deveríamos acabar com esse tipo de educação para diminuir esse número tão alarmante. (As duas coisas – educação da sexualidade e infecção por DST – possuem uma relação de causa e efeito por isso ocorreram juntas, mas o argumento inverte esta relação afirmando que a causa é o efeito e o efeito é a causa).
4. Premissas contraditórias: se as premissas se contradizem