Tipos de conhecimento
Todo ser humano é dotado da capacidade de conhecer e de pensar. Conhecer é ter noção ou conhecimento de algo, é saber; e pensar é refletir, questionar, alcançar os fundamentos, buscar razões, justificar sua posição. Conhecer e pensar constitui, não somente uma capacidade, como também uma necessidade para a sobrevivência do homem, “Penso, logo existo” (René Descartes) e, também, colocam o universo a nosso alcance e lhe dão o sentido, finalidade e razão de ser. Há diversos modos de conhecer, como: sensorial, intelectual, científico, vulgar, intuitivo, teológico e filosófico.
FICHAMENTO DE RESUMO:
Segundo Ruiz, Conhecer e pensar são uma necessidade constitutiva do progresso e sobrevivência do Homem; os animais também conhecem sensorialmente, mas só o homem conhece e pensa. Conhecer sem pensar é ver as coisas, ter ciência e não questionar, aceitá-las do jeito que elas são, sem buscar razões, fundamentos, justificativas. No momento em que o homem ultrapassa o simples conhecer pelo empenho de pensar não nasce a ciência, mas já vai despontando o elemento básico da atitude científica que é, antes de mais nada crítica e objetiva.
A história humana é uma história pela luta do conhecimento da natureza, cada geração foi recebendo sua história das gerações passadas. As gerações dos místicos intentaram a interpretação mística do universo a partir de intuições, de iluminações proféticas. As gerações dos filósofos procuraram ultrapassar a experiência vulgar para encontrar o transcendente, o absoluto, o ontológico. Finalmente, as gerações dos cientistas, que desdobraram o universo para saber o “como” de cada coisa.
A atual geração encontra-se resignada a um conhecimento de segunda mão, pois, tem diante de seus olhos, um mundo já pensado, já interpretado, pronto para uso e consumo: história interpretada, sociedade organizada, normas estabelecidas de moral, leis de direitos codificadas, religiões estruturadas, enfim, tudo pronto. Mas, isso não significa que essa geração