Tipos de Cera
Frank Kaiser
Para alcançar o sucesso num tratamento odontológico, além da importância do diagnóstico e planejamento, é indispensável que o dentista conheça em detalhes as fases laboratoriais, assim como o técnico em prótese dentária conheça os procedimentos clínicos. Os procedimentos laboratoriais são diretamente relacionados com o seu TIME: Técnica, Instrumentação, Material e Equipamento.
Este artigo em três partes propõe um estudo detalhado dos principais materiais envolvidos na realização de fundições no laboratório; as ceras, os revestimentos e as ligas. Eles são os materiais de maior importância na realização de uma fundição. Porém, os seus aspectos científicos são muitas vezes pouco conhecidos.
O objetivo deste artigo é de desmistificar, numa linguagem simples e didática, as principais características dos produtos empregados durante as fazes laboratoriais.
O emprego de materiais de última geração para a realização de uma fundição é diretamente relacionado com o resultado obtido.
Cera
A fundição em cera perdida é uma técnica conhecida da humanidade há pelo menos 6.000 anos a.C., e foram os hebreus que a inventaram. Ainda é um dos processos mais utilizados nos dias de hoje para se confeccionar modelos na indústria joalheira. Taggart, em 1907, apresentou a fabricação de restaurações fundidas, considerada então como a primeira aplicação da técnica da cera perdida em Odontologia. Há 200 anos, a cera já era utilizada na área odontológica para moldagem; hoje, a sua principal aplicação é a tomada de registro, e as esculturas diversas em laboratório.
Composição
As ceras odontológicas são compostas por distintas ceras naturais, assim como outros produtos, tais como azeites, graxas, borrachas, resinas e corantes.
Esta variedade de componentes permite obter ceras com características e propriedades distintas. Elas podem ser de origem:
Frank Kaiser
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Animal
Cera de abelha,