Tipos de avc
Em Portugal o AVC é a principal causa de morte, originando a maior parte dos internamentos nos nossos hospitais. Calcula-se que no nosso País morram por ano cerca de 200/100.000, isto é, por cada hora morrem por AVC entre duas a três pessoas. Constatou-se também que 50% dos doentes que sobreviveram a um AVC ficam com limitações para o desempenho das actividades da sua vida diária, dos quais 20% ficam totalmente dependentes. O AVC é, predominantemente, uma doença dos indivíduos com mais de 65 anos e está correlacionada, essencialmente, com os factores de risco vasculares. Considerando que, cada vez mais, são encontradas causas que predispõem um doente a contrair um AVC, tem sido de boa prática clínica identificá-las e actuar sobre elas, isto é, desenvolver políticas de prevenção. Em Portugal já foram realizados vários estudos epidemiológicos que permitiram verificar que cerca de 40% da população portuguesa é hipertensa, destes só 46% sabem que o são, só 36,5% são tratados e apenas 13% se encontram bem controlados (Prof. Mário Espiga em um estudo recente). Para além disso, cerca de 50% dos portugueses têm excesso de peso ou são obesos, cerca de 70% têm o colesterol elevado e 20% fumam. As percentagens de diabetes e sedentarismo são também elevadas. O tipo de AVC depende do mecanismo que o originou sendo o diagnostico essencial para o tratamento . Sendo assim, existem dois tipos de AVC, que se apresentam como o AVC isquémico e o AVC hemorrágico, que por sua vez apresentam alguns subtipos. Referenciando-se o AVC isquémico por uma percentagem de 90%, no qual os seus subtipos se apresentam de acordo com as suas origens; o lacunar, o trombótico, e o embólico. Destes três, o AVC isquémico trombótico é o mais frequente de acontecer, adquirindo uma percentagem de 40%, seguido pelo isquémico de origem embólica, 30%, e por fim o menos usual deste conjunto, o isquémico lacunar, com 20% na escala dos tipos de AVC.
O AVC hemorrágico