Mortalidade Por Endermidades Cerebrovasculares No Hospital Central do Huambo
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MORTALIDADE POR ENFERMIDADES CEREBROVASCULARES NO HOSPITAL GERAL DO HUAMBO-ANGOLAAUTOR: Ednogildo D. M. Sachocal (EDMS)*- mdf2015@outlook.pt
*Estudante do 5ºAno Da Faculdade de Medicina Huambo-Angola (UJES)
RESUMO
Realizou-se um estudo descritivo transversal em 126 paciente com diagnóstico de Doenças cerebrovasculares durante o período de um ano, em doentes internados no Hospital Geral do Huambo. Com o objectivo de caracterizar a mortalidade por esta doença. Confeccionaram-se tabelas comparando com o que foi encontrado na literatura internacional tendo-se concluindo que foi mais frequente esta doença em pacientes na idade média de vida do sexo femenino na forma hemorrágica associada a hipertensão arterial e como complicação a Broncopneumonia nasocomial e as ulceras de decúbito. Palavras-chave: Enfermidades cerebrovasculares (AVC), Mortalidade.
INTRODUÇÃO
As doenças cerebrovasculares são um grupo de disfunções cerebrais relacionadas com a doença dos vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro. A hipertensão arterial é a causa mais importante que pode causar danos ao revestimento dos vasos sanguíneos endotélios expondo, facilitando o deposito de lipidos, colágeno onde as plaquetas se juntam, para dar início a formacao da placa de ateroma. Com a hipertensão permanente, as alterações à arquitectura dos vasos sanguíneos modifica-se, ficando mais estreitos, rígidos, deformados e desiguais, sendo mais vulneráveis às flutuações da pressão arterial. Uma queda na pressão arterial durante o sono pode levar à redução acentuada do fluxo sanguíneo no estreitamento dos vasos sanguíneos, causando um acidente vascular cerebral de manhã, com um aumento súbito da pressão arterial, podendo para além disso provocar lacrimejamento dos vasos sanguíneos e, posteriormente, uma hemorragia