Tica
Kant afirma que se nos deixarmos levar por nossos impulsos, apetites, desejos e paixões não teremos autonomia ética, pois a Natureza nos conduz pelos interesses de tal modo que usamos as pessoas e as coisas como instrumentos para o que desejamos. Não podemos ser escravos do desejo. Para isso devemos agir conforme o Imperativo Categórico, ou seja, o ato moral deve concordar com a vontade e com as leis universais que ela dá a si mesma:
“Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”.
Kant também afirmava que “(...) a moralidade de um ato não deve ser julgada por suas conseqüências, mas apenas por sua motivação ética”. Ele sustentava que o homem é o centro do conhecimento e da moral. Sendo o ato ético e moral criado e seguido pelo homem, isso passa a ser incondicionado e absoluto.
Na Contemporaneidade, Nietzsche atribui a origem dos valores éticos, não à razão, mas a emoção. Para ele, o homem forte é aquele que não reprime seus impulsos e desejos, que não se submete a moral demagógica e repressora
A ética moderna traz à tona o conceito de que os seres humanos devem ser tratados sempre como fim da ação e nunca como meio para alcançar seus interesses. Essa idéia foi contundentemente defendida por Immannuel Kant, um dos principais filósofos da
Modernidade. Ele afirmava que: “não existe bondade natural. Por natureza somos egoístas, ambiciosos, destrutivos, agressivos, cruéis, ávidos de prazeres que nunca nos saciam e pelos quais matamos, mentimos, roubamos”.
Desta forma, para nos tornarmos seres morais era necessário nos submetermos ao dever.
Essa idéia é herdada da Idade Média na qual os cristãos difundiram a ideologia de que o