Tibet
O Tibete é uma região do planalto da Ásia localizada ao norte da cordilheira do Himalaia. Durante a Revolução Chinesa, essa região foi invadida e anexada pela China sem o apoio da população tibetana e sob o pretexto de “libertar o país do imperialismo inglês”. Desde 1951, os tibetanos têm tentado se rebelar contra a ocupação chinesa, mas seus esforços não foram bem sucedidos. O líder político e espiritual do Tibete, o Dalai Lama, foi exilado de seu país, mas continua lutando pacificamente para libertar sua nação do domínio chinês. Apesar da ocupação chinesa, o povo tibetano faz grandes sacrifícios para preservar sua cultura e religião.
Dentre os interesses chineses em não conceder a independência política total do Tibete, o principal fator é a localização geográfica estratégica. Tendo em vista que a província se encontra no sul e no centro do continente asiático, a China tem certamente um maior controle e administração da região. O fato das nascentes de importantes rios asiáticos como o rio Azul e o rio Amarelo nascerem em território tibetano é também de grande importância para o governo chinês já estas nascentes são responsáveis por aproximadamente 30% das fontes de água na China. Além disso, o Planalto do Tibete (conhecido também como “Teto do Mundo” por ser a região mais alta do mundo) é uma área extremamente rica em recursos naturais como cobre, bórax, urânio, lítio, ferro, cobalto e muitos outros.
A mídia internacional tem grande papel nesse conflito. A causa da independência do Tibete ganhou força perante a opinião pública mundial após o massacre de manifestantes pelo exército chinês na Praça da Paz Celestial, em 1989. Os protestos de 2008 tiveram início em 10 de março, quando monges que celebravam 49 anos de um levante contra o domínio chinês e houveram mortes. Os manifestantes aproveitam a visibilidade internacional da china, por conta da proximidade dos Jogos Olímpicos de Pequim para potencializar os protestos em todo o