Ti qua a sua importância nas organizações?
Muitas organizações, dos mais diversos setores da economia, têm investido grandes quantias em Tecnologia de Informação (TI) nos últimos anos. Especula-se que em 2004 os recursos investidos em informática tenham chegado perto de quatro trilhões de dólares TURBAN (2004). Nota-se que quanto mais as organizações se tornam dependentes destas tecnologias, maior é o orçamento destinado a essa área. Para LEITE (2004), em muitos casos, a TI é vista como um “mal necessário”: concorda-se em tê-la, mas busca-se minimizar cada vez mais o transtorno de aumentar o seu total de recursos investidos. A concorrência tem investido bastante em informática o que tornou-se uma obrigação para muitas organizações investirem em TI. Essa obrigação em investir em TI tem feito com que muitos investimentos sejam realizados sem qualquer planejamento, sem, inclusive, que o seu impacto organizacional tenha sido mensurado – o que tem custado caro a muitas organizações. Existem estimativas que entre 2000 e 2002 cerca de US$ 130 bilhões tenham sido desperdiçados em TI MCAFEE (2004). Muitos executivos vêem seus concorrentes implantando diferentes projetos tecnológicos e acabam fazendo o mesmo, por medo de ficarem para trás ou se mobilizarem tarde demais. Muito desse desperdício pode ser justificado pela ausência de estudos que avaliem o retorno proporcionado pela adoção destas tecnologias no desempenho das organizações como um todo. Essa dificuldade de avaliação produz um acréscimo às incertezas dos executivos quanto à decisão de realizar, ou não, novos investimentos em TI, fazendo com que muitas empresas enfrentem uma grande desvantagem competitiva. Segundo PALVIA e PALVIA (1999), à medida que a aquisição destas tecnologias se torna cada vez mais acessível financeiramente, mais rápida é a sua popularização, permitindo a um grande número de empresas usufruírem dos seus benefícios, restritos anteriormente às empresas de grande porte. No que