Theda skocpol

800 palavras 4 páginas
THEDA SKOCPOL

Theda estabelece como objecto de investigação e evento a revolução social, a partir do qual estabelece como questões de partida, o que é uma revolução social e porquê que nuns sítios acontece noutros não. À primeira pergunta vai corresponder uma divisão entre casos positivos e negativos. Casos positivos são os únicos que a autora considera realmente como revoluções sociais, ou seja, transformações bem sucedidas das revoluções e das relações de classe. Enquanto os casos negativos correspondem às revoluções sociais fracassadas, sem o carácter revolucionário ou transformações das relações de classe, ou seja sem as revoltas de baixo. Assim verifica-se uma reduzida recolha de instâncias na medida em que Skocpol apenas visa os casos bem sucedidos.
Tal como Ziblatt, para além da utilização dos casos negativos como comparações de controlo e contrastantes para reforço dos positivos, também apresenta teorias alternativas as quais rejeita. Primeiro apresenta a teoria marxista (da qual retira a questão de que as revoluções sociais provém da constante tensão e conflitualidade proveniente das relações de classe), a teoria do consenso normativo, a teoria psicológica de massas e por fim a do conflito político de Tilly (da qual também aproveita a questão do acesso a recursos e organização para ver quando as classes se sentem capazes de lutar pelos seus interesses). A partir da sua rejeição, pois considera que são insuficientes por não terem em conta a dimensão inter-estados (pressões económicas e militares internacionais) e o grau de autonomia do estado e da classe dominante face ao estado. Assim apresenta a sua teoria estruturalista em que define que para verificar-se as revoluções sociais, tem que se ter em conta as relações entre classes, entre classes e estados e entre estados ao nível internacional. E o que o Estado apesar do condicionamento pelos interesses socioeconómicos é uma entidade autónoma coerciva e administrativamente (novo institucionalismo

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