THE INTERNATIONALIZATION OF THE FIRM: FOUR SWEDISH CASES
O artigo The Internationalization Process: Four Swedish Cases foi escrito em 1975 por Jan Johanson e Finn Wiedersheim-Paul, membros do corpo docente da Universidade de Uppsala. Este artigo, em que se avaliou o processo de internacionalização de quatro empresas suecas (Sandvik, Atlas Copco, Facit e Volvo), serviu de base para o desenvolvimento da teoria de internacionalização conhecida como Teoria de Uppsala.
Para os autores, o processo de decisão de internacionalizar uma empresa é gradual, e as barreiras que impedem o seu avanço são, em geral, limitações de conhecimento. A tomada de decisão deve ser baseada na experiência que se tem, tanto teórica quanto prática. Os administradores toleram um determinado grau de incerteza em suas decisões, mas a incerteza impõe que a internacionalização tende a começar em níveis mais básicos de trocas, como ao utilizar-se de agentes terceirizados para venda dos produtos em outro mercado desconhecido. Ainda que lentamente, a necessidade de expansão de mercado aliado ao fluxo de informações que o empresário recebe ao iniciar o processo de internacionalização oferece a opção de aumentar a participação internacional segura e gradual. Nesta linha, os autores compreendem que a tendência é de que os empresários acabem por selecionar países que possuem maior proximidade cultural em termos de comportamento do consumidor e ambiente de negócios (em que diversas variáveis pesam: língua, sistema político, nível de educação, entre outros). Os autores utilizam o termo psychic distance (distância psicológica, em tradução livre) para referir-se ao grau de distanciamento comportamental entre dois países (ou culturas) diferentes.
Como à época o mercado sueco poderia ser considerado pequeno, de acordo com os autores, para as empresas estudadas entendeu-se que o natural seria iniciar o processo de internacionalização utilizando agentes em países com menor distanciamento psicológico, logo