Tg crise europeia
No plano econômico mundial, o ano de 2011 foi marcado pela crise econômica na União Européia. Em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, a crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial. Endividamento público elevado, principalmente da crise.
A crise financeira nos Estados Unidos e na zona do euro levou à ampla reflexão acerca das mudanças no sistema internacional. Enquanto centros tradicionais de poder enfrentavam dificuldades econômicas, o Brasil desfrutou de um forte crescimento, o que alterou o equilíbrio de forças e acarretou em uma busca por mais voz nas esferas de decisão. Esta reivindicação aproximou o governo brasileiro de outros países emergentes, especialmente Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics), que apresentam objetivos semelhantes na reorganização dos mecanismos de governança global. Assim, as tradicionais relações políticas e comercias entre o Brasil e a União Européia (UE) também passou por transformações significativas, sendo esse resultado, em grande medida, de novas percepções sobre o papel da UE como ator global.
Há um consenso em Brasília de que a crise da zona do euro faz que a UE perca parte de sua capacidade de atração, potencialmente deixando de ser um dos principais interlocutores do Brasil na arena internacional. Há ainda o interesse do Itamaraty em projetar o Brasil como uma força criativa na reorganização dos parâmetros das relações internacionais, moldando uma ordem mais representativa, igualitária e verdadeiramente multilateral.
A UE ainda é a maior fonte de investimento externo no Brasil e um dos principais parceiros comerciais, sucesso que não se repete na política. Em meio ao redirecionamento da política externa brasileira, as relações com a Europa amainaram.
A UE permanece com o a maior fonte de investimentos externos no Brasil e um dos principais