Tg crise da uniao europeia/ investimentos no brasil
A crise financeira na União Europeia (U.E.) é fundamentada pelo alto volume de endividamento dos países europeus, chegando inclusive a superar o Produto Interno Bruto (PIB) de muitos deles. Países como a Grécia, por exemplo, gastaram mais dinheiro do que conseguiram arrecadar por meio de seus impostos nos últimos anos, e para financiar-se passaram a acumular dívidas. A relação dessa dívida com o PIB de muitas dessas nações ultrapassou significativamente o limite dos 60% estabelecidos no Tratado de Maastricht (1992), tratado este que criou a zona do euro. Se seguirmos com o exemplo da economia grega, a mais grave em descontrole das contas públicas, a dívida do PIB é mais do que o dobro desse limite.
A desconfiança de que os governos da zona do euro teriam dificuldades para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.
Irlanda, Portugal, Grécia, Espanha e Itália, nessa ordem, são os países que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada perante os gastos públicos, e endividaram-se excessivamente. Além de possuírem um alto endividamento do PIB, esses países também possuem pesados déficits orçamentários incompatíveis com o volume de suas economias. A falta de sobras de recursos econômicos fez aumentar a desconfiança dos investidores nesses países, gerando assim altos índices no quesito “risco país”.
O BRASIL
Tradicionalmente, as relações entre o Brasil e a União Europeia sempre foram importantes. A influência europeia existiu desde o início da formação da sociedade brasileira e segue com importante relevância até os dias atuais, tendo em vista o próprio processo colonizatório e as sucessivas e importantes massas imigratórias que vieram para o Brasil em busca de oportunidades. As relações comercias também foram significativas, e em termos de investimentos externos diretos,