texturização
Volker Lübke
O presente trabalho apresenta as últimas novidades tecnológicas para a texturização de fio de poliéster.
O processo de texturização tem a finalidade de adicionar aos fios contínuos lisos (POY) de material sintético (PES, PA e PP), a mesma caraterística de têxtil dos fios naturais. Este efeito é obtido fixando no fio um efeito de falsa torção. Esta torção é introduzida no fio com aquecimento e posterior resfriamento, para depois ser retirada mantendo o fio sem torção, no entanto com os filamentos individuais levemente amassados (texturizados).
No Brasil existem cerca de 180 a 200 máquinas de texturização por falsa torção instaladas. Destas cerca de 40 % são de gerações mais modernas (menos de 6 anos). A capacidade instalada total é de aproximadamente 130 mil ton/ano.
1.1 - Processo de Texturização de Poliéster a Alta Velocidade:
Quando observamos a evolução histórica da velocidade de processo para a texturização de fio de poliéster nas últimas décadas, observamos que esta velocidade é inferior ao potencial mecânico de velocidade das máquinas de texturização Barmag (Fig. 20).
O objetivo para a próxima geração de texturizadeira Modelo AFK2 é elevar a velocidade de processo em 20%, mantendo a qualidade do fio usual atualmente.
Para a avaliação da qualidade do fio texturizado são levados em consideração o “crimp (EK)” e o “alongamento (D)”. Como no processo de texturização estes valores relacionam-se inversamente, ou seja, uma elevação do valor EK resulta numa redução de D, eles devem ser relacionados por um critério de avaliação, o valor Q1. Isto é uma correlação dependente da velocidade, na qual qualidade de crimp e alongamento participam.
O comportamento oposto de crimp e alongamento é dependente de processo (Fig.21). Para um nível mais alto de torção, com a finalidade de aumentar o crimp (EK), é necessário aumentar o estiramento a fim de estabilizar o fio. Com isto o alongamento é reduzido.
Em uma