Textualidade
Um texto será bem compreendido quando ele atingir os seguintes fatores:
→ o pragmático, que tem a ver com seu funcionamento enquanto atuação informacional e comunicativa;
→ o semântico-conceitual, de que depende sua coerência;
→ o formal, que diz respeito à sua coesão.
Entre os cinco fatores pragmáticos estudados, os dois primeiros se referem aos protagonistas do ato de comunicação: a intencionalidade e a aceitabilidade.
A intencionalidade , quer dizer a capacidade do produtor do texto, produzi-lo de maneira coesa, coerente, capaz de alcançar os objetivos que tinha em mente, em uma determinada situação de comunicação.
A aceitabilidade é se o que o produtor produziu pode ser considerado um texto, se alcançou o objetivo proposto quando chegou até o locutor, ou seja, pode-se ser considerado um texto, possui coerência, coesão, é relevante, traz informatividade, é útil para o leitor, tudo isso vai direcionar se realmente é um texto.
A situacionalidade, diz respeito à pertinência e relevância entre o texto e o contexto onde ele ocorre, isto é, é a adequação do texto à situação sócio-comunicativa. É o que diz Maria da Graça Costa Val, “O contexto pode, realmente, definir o sentido do discurso e, normalmente, orienta tanto a produção quanto a recepção. Em determinadas circunstâncias, um texto menos coeso e aparentemente menos claro pode funcionar melhor, ser mais adequado do que outro de configuração mais completa”. (Costa Val, 1991, p.12)
Quanto à informatividade, aqui, vamos perceber o interesse do recebedor, pois, depende do grau de informação, para existir o interesse do leitor. Entretanto, Val faz um alerta, se o texto permanecer com elementos muito inusitados, correrá o risco do leitor não conseguir processá-la, então, fica o alerta, de produzir um texto mediano de informatividade.
Já o aspecto da intertextualidade, é