Textualidades
Língua Portuguesa.
DISCENTE.
Miriam
DOCENTES
Joana Amaral.
Larissa Pinheiro.
Márcia Pinheiro.
IPIAÚ/BA.
Abril/2014
TEXTO E TEXTUALIDADE.
Há algum tempo, entendia-se como texto apenas os escritos que empregavam uma linguagem cuidada e se mostravam “claros e objetivos”. Já não se pensa mais assim. Hoje, com o avanço dos estudos linguísticos, discursivos, semióticos e literários, mudou bastante o conceito de texto. Falando apenas de texto verbal, pode-se definir texto hoje, como qualquer produção linguística, falada ou escrita, de qualquer tamanho, que possa fazer sentido numa situação de comunicação humana, isto é, numa situação de interlocução.
Texto ou discurso: ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal.
Texto: unidade de linguagem em uso, cumprindo uma função identificável num dado jogo de atuação sociocomunicativa. São elementos desse processo as peculiaridades de cada ato comunicativo, tais como: as intenções do produtor; o jogo de imagens mentais que cada um dos interlocutores faz de si, do outro e do outro em relação a si mesmo e ao tema do discurso; e o espaço de perceptibilidade visual e acústica comum, na comunicação face a face.
Propriedades básicas do texto:
1) Contexto sociocultural – delimita os conhecimentos compartilhados pelos interlocutores, inclusive quanto às regras sociais de interação comunicativa.
2) Unidade semântica – precisa ser percebida pelo recebedor como um todo significativo.
3) Unidade formal – constituintes linguísticos integrados, de modo a permitir que o texto seja percebido como um todo coeso.
Um texto será bem compreendido quando avaliado sob três aspectos:
1) Pragmático – funcionamento enquanto atuação informacional e comunicativa.
2) Semântico-conceitual – coerência.
3) Formal – coesão.
Textualidade – conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma