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1. AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Para se entender melhor está pesquisa é necessário conhecer um pouco sobre Micro e Pequenas Empresas, já que a empresa estudada é uma microempresa. Há várias formas de classificação que serão abordadas neste capítulo, assim como as principais características e dificuldades, além de como a falta de conhecimento em marketing é prejudicial e a posição das Micro e Pequenas Empresas perante as Médias e Grandes Empresas.
Existem milhares de empresas no mercado nacional, dos mais variados tamanhos e que são de extrema importância para que o produto seja feito e chegue até o consumidor.
Ferreira (2004, p. 259) define empresa como: “1. Empreendimento. 2. Organização econômica destinada à produção ou venda de mercadorias ou serviços tendo em geral como objetivo o lucro”.
As empresas são a base do país, afinal, é através delas que empregos são gerados, que a economia se movimenta e os empresários atingem o sucesso.
O mercado se divide em dois grupos de organizações como definem Tachizawa e Faria (2004) o primeiro é o de Médias e Grandes Empresas (MGEs) e o segundo grupo é o de Micro e Pequenas Empresas (MPEs) que a cada dia aumentam seu espaço no mercado e disputam a preferência dos consumidores.
Muitos pensam que a inserção das Micro e Pequenas Empresas no Brasil é recente, o que é um engano, afinal elas surgiram a muito tempo como Souza, Machado e Oliveira (2007) definem: “As Micro e Pequenas Empresas vieram ao país juntamente com colonização.”
Para La Rovere (2001) “as empresas menores ou MPEs (Micro e Pequenas Empresas) se intensificaram no período pós fordismo pela sua facilidade de adaptação a pequenas demandas”.
Com a necessidade maior de adaptação o número das MPEs não parou de aumentar em todo o mundo. No Brasil as MPEs tiveram maior desenvolvimento após a crise de 1929 como definem Ramal e Ramal (2006, p. 23):

O termo Micro e Pequena Empresa surgiu durante o regime militar, na campanha de “desburocratização nacional”, que,