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As grutas de Minas Minas Gerais não tem mar. Tem muito mineiro que reclama disso. O que muito mineiro não sabe é que um mar primitivo deixou em nosso território um tipo de rocha que favoreceu a formação das grutas, que atraem pesquisadores e turistas do mundo inteiro. A acumulação de esqueletos de pequenos animais marinhos no fundo de um oceano seco deu origem a uma rocha chamada calcário. Esse tipo de rocha aparece numa extensa faixa de terras em nosso estado. Após o desaparecimento do mar, rios subterrâneos esculpiram, durante milênios, as rochas calcárias, criando galerias e salões. É assim que se formaram as grutas que, segundo estudiosos, somam algumas centenas em nosso estado, espalhadas em mais de cem municípios. No século XIX, o dinamarquês Peter Lund dedicou-se à exploração de cerca de 200 grutas e abrigos calcários na bacia do Rio das Velhas. Na região de Lagoa Santa, pertinho de Belo Horizonte, há um sítio arqueológico muito importante para o conhecimento dos homens que viviam no Brasil entre 11.000 a 7.000 anos atrás. Descobriram-se, nessa região, cavernas com um grande número de sepulturas, com mais de 200 esqueletos. E por esses esqueletos ficamos sabendo que as condições de vida dessa época não eram fáceis. Um terço das crianças morria ainda pequenas, e os adultos raramente ultrapassavam os trinta anos de idade.
Texto retirado do livro didático: Geografia – 4º e 5º ano- Vol único - Nas Trilhas de Minas, de Eliana Sant’Anna Conceição Lemos, FTD, 2011- Adaptado

As grutas de Minas Minas Gerais não tem mar. Tem muito mineiro que reclama disso. O que muito mineiro não sabe é que um mar primitivo deixou em nosso território um tipo de rocha que favoreceu a formação das grutas, que atraem pesquisadores e turistas do mundo inteiro. A acumulação de esqueletos de pequenos animais marinhos no fundo de um oceano seco deu origem a uma rocha chamada calcário. Esse tipo de rocha aparece numa extensa faixa de terras em nosso estado. Após o