Textos traduzidos do livro latina essentia
Certo dia, diz Mercúrio, eu e o Grande Deus, descêramos do céu para a aterra. Não
reconhecidos, viajamos pelos campos e cidades da Ásia o dia interio. Finalmente chegamos
até a grande e bela cidade, e como o céu estava negro, pedimos hospedagem. Por outro
lado, era didícil encontrar um lugar adequado. Sob a tarde, aproximáramos até muitas
moradias, mas nossa chegada nunca era bem aceita. Como éramos desconhecidos, o dono
ou a dona das casas ofereciam ânimo hostil e nos impediram com as portas. De fato muitos
se comportaram agressivamente até mesmo contra nós.
Não longe da cidade, porém, estava uma casa pequena e pobre. Ali habitavam
Filemo e Bauca, que modestamente levavam a vida como velhos, e até tarde trabalhavam.
“Salve Amigos, disse, e sob a casa muito pequena entramos. Bauca diz “com alegria
eu e Filemo daremos para vós, alimento e vinho”. Com palavras tão boas nos receberam.
Sem demora, Bauca preparou para nós uma ceia modesta.
Enquanto o Grande Deus e eu ceamos, esvaziávamos os copos e imediatamente
enchíamos com o melhor vinho, através de maravilhoso poder. Então o Grande Deus disse:
“– Somos deuses sob a forma de homens. Porque nos recebestes bem, sereis sempre
sadios e livres. Mas vossos maus vizinhos, através dos quais recebemos injúrias, daremos o
castigo merecido”.
Após curta demora, o Grande Deus levou Filemo e Bauca até um monte próximo e
subitamente transformou a casa em um belo templo. A cidade se transformou em um
grande pântano. O grande deus solicita:
“ – Podeis pedir a mim uma grande graça e farei o que quiseres. Filemo declara uma
única decisão: “Vigiar o templo, nossa antiga casa, e desejamos ao mesmo tempo morrer.”
Para o céu voamos novamente.
Depois, por muitos anos conservaram o templo e não se afastaram do local adorado.
Com efeito, o Grande Deus transformou Filemo e Bauca em grandes e belas árvores, que
assim junto ao templo permaneceram para