Jacques Maritain
Jacques Maritain (* 18 de novembro de 1882 em Paris – † 28 de abril de 1973 em Tolosa) foi um filósofo francês de orientação católica (tomista). As obras deste filósofo influenciaram a ideologia da Democracia cristã.
Escreveu mais de sessenta obras e é um dos pilares da renovação do pensamento tomista no século XX. Em 1970 pediu admissão na Ordem dos Pequenos Irmãos de Jesus (Petits Frères de Jésus) em Toulouse. Foi enterrado com sua esposa Raissa em Kolbsheim.
Nasceu em París em 1882, seus pais se chamavam Paul Maritain e a Mãe Geneviève Favre,o ambiente familiar era republica e anticlerical. Ele estudou no Liceu Henri IV, e estou no Sobornne , onde prevalecia um sentido de estudo científicos, ele tinha professores famosos; estuda filosofia em 1905, e faz dois anos de estudos biológicos (1906 – 1908) em Heidelberg com Hans Driesch, onde conhece a Charles Peguy, e finalmente conhe a Raisa Oumansoff, uma imigrante judia que será sua esposa. Maritain não encontrou no cientificismo da Sobornne, as respostas para as suas inquietudes existenciais, isso era uma das coisas que o fez sintonizar com Raissa, pois ela tinha um intensa inquietude pela verdade. Seguindo o conselho do seu amigo Peguy, ele vai buscar as filosofia de Henri Berson, e recebe dele o “sentido do absoluto”, parte da sua filosofia metafísica. Mas tarde conhece a Leons Bloy, que se tornou padrinho de bastimo ao se converter ao catolicismo. Posteriormente Raissa adoece e o seu conselheiro espiritual, o monge dominicano Humbert Clérissac lhe apresenta a obra de Santo Tomás, entusiasmado ela gera o interesse em Jaques Maritain. Ao estudar mais a fundo a Santo Thomas Maritain encontrou a confirmação de idéias que ele já havia entrevisto. Graças a este encontro com o tomismo ele se afasta de Bergson e começa a criticá-lo e considerar-lo como um “veneno” incompatível com o catolicismo. Isso no seu La Philosophie bergsonienne, de 1914. Depois de estudar a Santo Tomas