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Quem nunca ouviu falar de Maria Bonita e Lampião, o rei do cangaço? Certamente todas as pessoas já ouviram mesmo que nunca tenham estudado à fundo a sua história. Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita esposo de Virgulino Ferreira da Silva mais conhecido como Lampião, foi a primeira mulher a fazer parte do cangaço e também foi esposa de Lampião.
Lampião e Maria Bonita morreram no dia 28 de julho de 1938, mas a história deles nunca morreu, virou registro histórico. No CTN também podemos verificar um pouco mais de perto sobre esses dois ícones da história não somente do Nordeste, mas também do Brasil. Nós fizemos uma reportagem especial com o casal que hoje representa no CTN a continuação dessa história do cangaço.
O nome dela é Izaura Melo, tem 2 filhos, reside na Zona Leste de São Paulo, nasceu no dia 11/09/1951 em Caruaru – PE e além de interpretar a Maria Bonita também é escritora. Uma mulher de estatura baixa, mas com uma simpatia enorme
Confira agora a entrevista com a Maria Bonita.
Revista – A sra. interpreta a Maria Bonita à quanto tempo? Por que decidiu se caracterizar desse personagem?
Maria Bonita – Há 10 anos que interpreto Maria Bonita. Eu trabalhava no CTN como free, e um dia coloquei o chapéu pra fazer alguma coisa diferente, de repente as pessoas que estavam aqui naquele dia começaram a me chamar de Maria Bonita. Maria Bonita vem aqui, vá acolá e por aí foi. Desde então comecei á me vestir como ela, me caracterizar o mais próximo possível dela.
Revista – Como é pra sra. Interpretar a primeira mulher do cangaço?
Maria Bonita – Olha eu gosto muito de interpretar ela, eu amo mas é difícil. Você as vezes tá triste, “ apocado” e você tem que chegar aqui ir de mesa em mesa e passar alegria, animação, rir com as pessoas... Não é fácil, mas eu amo muito vir aqui aos domingos e interpretar a Maria Bonita.
Revista – Qual frase ou poema de Cordel que a sra. mais gosta, mais admira?
Maria Bonita – Têm vários, gosto de muitos.