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O pretexto utilizado pelos governantes e meios de comunicação de que a culpa é do clima se mostra, na verdade, uma maneira de não pôr a culpa nos habitantes, a fim de não perder popularidade. Embora não esteja chovendo o suficiente, é preciso expor publicamente que o maior culpado é o povo, o qual não possui noção da gravidade do problema.O rio Tietê, por exemplo, se sua água fosse límpida e própria para uso, ele poderia ser usado como "plano B". Como isso não ocorre, devido à ação antrópica, um imprevisto no Cantareira é capaz de gerar um incomensurável obstáculo. Além disso, há aqueles problemas clássicos: banhos demorados, uso de mangueira na lavagem do quintal, torneiras pingando e tantos outros. Foi nesse momento que os paulistas puderam entender um pouco a situação do nordestino.Enquanto que numa região do país a água é extremamente valorizada, em outra ela é esbanjada como se fosse infinita.
Dessa forma, fica evidente a preferência de muitos brasileiros em esperar uma tragédia acontecer para depois tomar as atitudes necessárias. Isso ,juntamente com a falta de mentalidade ética, induz toda essa sociedade a ficar à mercê de fatores ambientais para manter a qualidade de vida relativamente boa. Com isso, todas as propagandas estimuladoras do consumo consciente estão se tornando cada vez mais vagas, isto é, a maioria dos indivíduos simplesmente inferioriza o assunto, visto que