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Embora estabeleça uma crítica ao pensamento frankfurtiano, Thompson concorda em parte com Habermas: “A grande força deste estudo de Habermas reside no lugar que ele reserva ao desenvolvimento da mídia como parte integral da formação das sociedades modernas. Ele argumenta que a circulação de matérias impressas nos primórdios da Europa moderna teve seu papel crucial na transição do absolutismo para os regimes liberais e democráticos e que a articulação da opinião pública crítica através da mídia foi de vital importância para a vida democrática moderna”.ESTRUTURA DE “A MÍDIA E A MODERNIDADE”
O livro é estruturado da seguinte forma:
CAPÍTULO 1: Fundamentos de uma teoria social da mídia e o contexto social dentro dos quais toda a comunicação acontece.
CAPÍTULO 2: Transformações que proporcionaram o surgimento das sociedades modernas, com ênfase na comunicação e instituições midiáticas.
CAPÍTULO 3: Novas formas de interação e ação no mundo moderno com o uso dos meios de comunicação.
CAPÍTULO 4: O impacto do meio em relação ao público e privado
CAPÍTULO 5: Abrangência dos meios de comunicação (globalização)
CAPÍTULO 6: A crescente difusão dos produtos de mídia.
CAPÍTULO 7: A natureza do “eu” e as maneiras como a mídia afeta na sua formação.
CAPÍTULO 8: A reinvenção da ideia de público (da agora da Grécia à interação mediada)
TRES FORMAS DE INTERAÇÃO
Face a face: forma tradicional dos indivíduos de se interagir
Mediada: comunicação por um meio técnico, por exemplo, o telefone
Quase mediada: indivíduos recebem informações dos meios e não tem como interagir.
VISIBILIDADE DO PODER PELA MÍDIA
Thompson questiona: “Antes do desenvolvimento da mídia (especialmente da mídia eletrônica, como o rádio e a televisão), quantas pessoas puderam alguma vez ver ou ouvir indivíduos que detinham posições de poder político?” (p.109)
E acrescenta: “Enquanto a transformação na natureza da esfera política criou novas oportunidades para os