TEXTO UNIDADE 4
Semestre 2014/2 (2ª fase)
Professor: Luiz Felipe G. Soares
Acadêmica: Cleo Rosa
Texto: Unidade 4 – Comunidades imaginadas
Quando um amigo ou uma amiga compara literatura e cinema
(no caso de adaptações) de forma quase sempre negativa afirmando que a obra cinematográfica não contemplou a obra literária ou coisas do tipo, eu sempre tento suspender esse pensamento alertado para que a pessoa tente separar essas duas artes, separar de modo que não se crie fronteiras. É preciso cessar essa ânsia por comparação. Me parece que o cinema e a literatura são duas artes muito diferentes (de modo que não tenha diferença entre elas, é e também não é, é aqui que está a complexidade
) que, em caso de adaptações, trata da mesma história, onde a obra literária tem muito mais tempo e espaço para lidar com detalhes, já a obra fílmica nos dá diferentes dimensões, enquanto numa narrativa fílmica temos: trilha sonora, personagens e tudo visualmente já “pronto”, na narrativa literária temos que imaginar essas coisas, talvez aqui caiba os termos de imaginação, classificando a imaginação no cinema como passiva e na literatura como ativa. O cinema não depende da literatura, eles conversam entre si, aliás, todas as artes conversam entre si. O cinema e a literatura são lindos porque eles são finitos e cheios de possibilidades, mesmo que o livro tenha quatro páginas ou o filme dez minutos, é difícil
(impossível) definir a quantidade de leituras diferentes existentes neles. Com as aulas de Cinema e Literatura pude assimilar que: comparar uma obra cinematográfica com uma obra literária é um completo desvio de assunto, ao comparar as duas artes não vamos a fundo em nenhuma das duas, é preciso aprecialas de forma que uma não