Texto sobre o documentário How many people can live on planet Earth?

No documentário “How many people can live on planet Earth?”, do ano de 2009 produzido pela emissora BBC de Londres, é debatido sobre a quantidade de pessoas que a Terra suportaria se fosse mantido o padrão de consumo atual da sociedade. Baseado em uma teoria populacional, conhecida como Teoria Malthusiana, o documentário relaciona o grande crescimento populacional com problemas como a fome e o baixo acesso à água potável. Em uma das primeiras passagens o acesso à água aparece como uma grande preocupação. Como mostram os dados do documentário, a Terra é chamada de “planeta azul” por possuir 70% da superfície coberta por água. Para o mesmo, o problema surge quando apenas 2,5% do total é doce e apenas 1% dessa água doce está disponível para o consumo humano que, por sua vez, grande parte é utilizada para suprir as necessidades humanas. De fato, é verdade que grande parte da água mundial é má utilizada e que não existe tanta água potável disponível para uso, mas é deixado de lado pelo documentário que junto com a população mundial, a tecnologia também cresceu e já é possível dessalinizar a água, tornando-a própria para consumo. Durante outra passagem, é mostrado outro grande problema mundial: a fome. No documentário falam sobre a necessidade de multiplicar a produção de alimentos pois, a população crescia em uma progressão geométrica e a produção de alimentos, em uma progressão aritmética, causando assim fome no mundo. Mais adiante, em meio à uma contradição, é citada a Revolução Verde que foi classificada como a solução para acabar com a fome mundial através de um Pacote Tecnológico(sementes, fertilizantes, maquinário,..) oferecido aos países periféricos para aumentar a produção de alimentos de subsistência. O documentário mostra também que a Revolução Verde não acabou com a fome mundial, apenas ajudou a amenizar, e mostrou que parte disso vinha de uma nova tendência dos países desenvolvidos de adquirir terras de países mais pobres. Porém, quando isto