Texto reflexão: arquitetura da felicidade
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Texto Reflexão a partir do filme “Arquitetura da Felicidade” e do artigo “A Casa Núcleo de Mies van der Rohe, um Projeto Teórico sobre a Habitação Essencial”
Conservadorismo: é a palavra que define a relação do Homem moderno com a arquitetura contemporânea. Nos quatro cantos do planeta se está fazendo arquitetura e cada qual se adapta ao ambiente e sua região com características diferentes e para pessoas diferentes. A tecnologia no estilo de vida, nos aparelhos e produtos utilizados, na locomoção, na alimentação,... se desenvolve e se modifica constantemente, porém quando se trata do habitar há certa cautela quando o novo aparece. Manter os mesmos padrões antigos e históricos aplica-se na arquitetura de tal forma que, se comparada a outras áreas, permanece como algo imutável. Mesmo que a forma espacial e a resolução do programa de necessidades mudem, dentro do consciente intimo há o modelo já estabelecido que vem sendo carregado por séculos de que o local de habitação deva ser fechado, restrito, privativo, isolado e parcelado, e que essa é a melhor maneira de habitação. Esta mesma resolução além de ser copiada incansavelmente é o produto comercializado por construtoras que fazem da arquitetura um negócio que responde as necessidades (segundo eles) das pessoas: o usual é bom, e vende. Talvez o fator que justifique tal posicionamento diante da arquitetura se responda nos traços históricos. Inglaterra possui uma história conservadora, advinda desde os primórdios onde a aristocracia governava e ditava regras e posteriormente da ascensão de uma burguesia (que originou a tripartição burguesa), e isso acabou entrando pela porta da frente e dominando a mente das pessoas que foram levando geração pós geração. Já a Holanda detém de uma marca com histórico tecnológico, o que acabou por refletir em sua arquitetura (que contém o tripé da arquitetura aliado ao lugar). As pessoas nasceram e cresceram vendo novos espaços serem criados, com nova forma e divisão, sendo