Dimensões Morfológicas
DIMENSÕES MORFOLOGICAS I
PROFESSOR: EDSON SILVA
ALUNA: RENATA OLIVEIRA
DISSERTAÇÃO
BRASÍLIA
2014
Objetivo do texto consiste no (re)esta-belecimento do marco conceitual e, por outro, na exposição de indicações de como tal marco implica diretrizes básicas de ensino na arquitetura.
Em De Architectura, Vitrúvio (1960) estabeleceu duradouras idéias sobre a natureza da arquitetura, no qual são destacados dois pontos: o tipo de conhecimento implicado na teoria e na prática arquitetônicas, e as tarefas substantivas que constituem este campo. Para o autor, o arquiteto deve estar equipado com conhecimento de muitos ramos de estudo e vários tipos de aprendizado, pois é por meio de seu julgamento que todo o trabalho feito pelas outras artes é testado.
Desde os anos 70, primeiramente Hillier et al. (1972) e depois Hillier & Leaman, escreveram uma série de artigos nos quais defendiam que a arquitetura devia constituir uma disciplina em si própria, assim caracterizando um campo de conhecimento específico. Usando de uma analogia com a lingüística, Hillier & Leaman sugeriram que a disciplina da arquitetura tem por núcleo o estudo de "códigos" que presidem a "estrutura de conexões entre as necessidades humanas e os artefatos físicos no mundo real".
Nesta época, o espaço arquitetônico ainda estava sendo produzido por meio dos mesmos códigos. O problema era que, precisamente estes códigos, que são centrais à produção e ao uso do espaço arquitetônico, e que presidem a 4 organização do edifício como um todo, embora de vários pontos de vista, não estavam sendo o objeto da reflexão teórica. Mesmo quando o espaço arquitetônico constituía o centro da atenção, a desarticulação teórica entre partes de conhecimento sobre partes de edifícios era total.
Vitrúvio foi primeiro a fazer dos códigos arquitetônicos o objeto de sua reflexão. Já Hillier & Leaman em 1974 propuseram um "modelo de quatro