Texto integral da instrução cvm
INSTRUÇÃO CVM N� 247, DE 27 DE MARÇO DE 1996.
Dispõe sobre a avaliação de investimentos em sociedades coligadas e controladas e sobre os procedimentos para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas, para o pleno atendimento aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, altera e consolida as Instruções CVM n� 01, de 27 de abril de 1978, n� 15, de 03 de novembro de 1980, n� 30, de 17 de janeiro de 1984, e o artigo 2� da Instrução CVM n� 170, de 03 de janeiro de 1992, e dá outras providências.
O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários - CVM torna público que o Colegiado, em sessão realizada em 22.03.96, com fundamento no disposto na alínea "c" do inciso III do artigo 248, no parágrafo único do artigo 249 e no parágrafo único do artigo 291 da LEI N� 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e nos incisos I, II e IV do parágrafo único do artigo 22 da LEI N� 6.385, de 07 de dezembro de 1976, resolveu:
DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Art. 1� - O investimento permanente de companhia aberta em coligadas, suas equiparadas e em controladas, localizadas no país e no exterior, deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, observadas as disposições desta Instrução.
Parágrafo único. Equivalência patrimonial corresponde ao valor do investimento determinado mediante a aplicação da percentagem de participação no capital social sobre o patrimônio líquido de cada coligada, sua equiparada e controlada.
DAS COLIGADAS E CONTROLADAS
Art. 2� - Consideram-se coligadas as sociedades quando uma participa com 10% (dez por cento) ou mais do capital social da outra, sem controlá-la.
Parágrafo único. Equiparam-se às coligadas, para os fins desta Instrução: a. as sociedades quando uma participa indiretamente com 10% (dez por cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlá-la; b. as sociedades