Texto dissertativo-argumentativo

Trabalho sobre o capítulo 2 do livro O Ato de Redigir de Marleine Paula Marcondes e Ferreira de Toledo

Capítulo 2- O texto dissertativo-argumentativo

De acordo com Marleine Paula Marcondes e Ferreira de Toledo, em seu livro O Ato de Redigir, a dissertação-argumentação está sempre presente na vida das pessoas, pois todos sempre têm alguma opinião sobre algo, uma ideia, crítica e afins.
O procedimento de redigir uma dissertação, por estar ligado a varias áreas do conhecimento, necessita de técnicas como a lógica, conhecimento do assunto, reflexão, capacidade argumentativa, entre outros. A dissertação se divide, didaticamente, em duas: a expositiva e a argumentativa.
A dissertação expositiva tem o objetivo de apenas expor determinado assunto sem a presença da opinião do autor e o propósito de convencer o leitor. Para esse tipo, o autor pode não concordar com o assunto sobre o qual está dissertando, pois não irá colocar suas ideias no texto. É considerada como um discurso neutro, sem as marcas do autor.
Já a argumentativa está baseada na defesa de uma tese para que tenha a possibilidade de convencer o leitor. A defesa de uma ideia faz-se uso de dados, pesquisas, estudos, entre outros para dar credibilidade e maior poder de convencimento e veracidade. Esse tipo de dissertação está fortemente marcado pelas ideologias de quem argumenta e pela presença de uma antítese.
A argumentação não pode ser confundida com a dissertação e a demonstração, uma vez que a argumentação é um texto apelativo com apresentação de declarações e provas para validar. É o posicionamento sobre algo. Enquanto a dissertação visa expor, com neutralidade, um tema sem a presença da opinião do interlocutor.
Contudo, algumas áreas específicas como Linguística, Semântica, Pragmática e a Teoria da Enunciação apontam que o discurso neutro não existe, pois a “seleção das opiniões a serem reproduzidas já implica uma opção”. A autora considera que a emissão de opiniões, a argumentação mesmo