Texto de apresentação
PESAVENTO, Sandra Jatahy. Cidades visíveis, cidades sensíveis, cidades imaginarias. Revista Brasileira de História. São Paulo. ANPUH. vol.27, n°53. Jan-jun,2007.
Texto: Cidades visíveis, cidades sensíveis, cidades imaginarias. p .11-23 As cidades nascem de um emaranhado de formas de concreto, ligadas a um conglomerado urbano e social, onde está presente à memória de um povo, onde se viu desde o nascimento da escrita aos assentamentos urbanos. A “historia das cidades” se dá através de uma ordem cronológica dos governos municipais, muitas às vezes feitas por encomenda. As cidades estão envolvidas nos surgimentos de varias culturas, quando se pensa nas vozes que representam emoções, praticas, rituais, além das informações que se encontra no materialismo histórico que mexe no modo de vida econômico-social, as cidades tem inúmeros significados os que a decifra são aqueles os que a entendem nas suas formas, nos sentimentos e no seu imaginário. Muito tem sido escrita sobre o tema, sempre recuperando o ponto de vista de seu social, as cidades, a história contada através de crônicas, literatura, oralidade, teatro, fotografia e cinema, para assim se ver, sentir e imaginar uma cidade, onde sua memória e história esta impregnada no concreto, na cultura e no pensamento. Em um campo de investigação oferecido para os historiadores, se tem como abordagem sobre as cidades os termos visíveis, sensíveis e imaginários. As cidades visíveis ou cidades concretas, a materialidade sendo construído em cima da natureza nesse sentido virando outro da natureza, são obra do homem e também seu artefato, distanciando o rural do urbano, comportando sua sociabilidade, ritos, hábitos, pois a cidade é o lugar do homem e cada formato de concreto se deixa um pouco de memória. As cidades sensíveis são fenômeno cultural, ou seja, significado de mundo é atribuir