texto da Gatti
Segundo Gatti (2007), método não é algo abstrato. Método é algo vivo concreto, que se revela em nossas ações, na nossa organização do trabalho investigativo, na maneira como olhamos as coisas do mundo. Métodos são como diferentes maneiras de se pensar um mesmo assunto, tornando a definição de determinado assunto mais diverso gerando divergências de opiniões.
Nas universidades brasileiras foram pouco incentivadas as questões de método em pesquisas nas áreas de ciências sociais e humanas. Pelo fato de não termos a tradição de pesquisa.
“Na área da educação a tradição de pesquisa restringiu-se a poucas iniciativas, ate além de meados do século 20, e sua expansão, como área de investigação é mais recente”. (GATTI, 2007). Na área da educação tínhamos muitas pessoas com grande formação cultural, porem que não tinham nenhum interesse e nem formação especifica nessa área de investigação empírica e estavam voltados para a natureza filosófica e a teoria sociológica.
Gatti diz que se encontram posicionamentos mais sólidos quanto às questões de pesquisa, métodos de trabalho e abrangência e possível validade de suas conclusões. Por exemplo, teorias como a abordagem piagetiana ou a psicanálise, na psicologia, ou no weberanismo e o marxianismo, na sociologia, quando trabalhamos com pertinência, oferecem um balizamento forte, dentro de seus parâmetros, para investigações e para revisão de perspectivas da teoria.
Mas isso não é o que acorre nas áreas menores, onde se desenvolve o campo de investigação em educação. Os estudos mostram um sistema ainda precário, onde há, nas apropriações teórico-metodológicas de outras áreas, grandes distorções e duvidas.
CIÊNCIA UNA, MÉTODO UNO?
GATTI (2007) afirma que o modelo das ciências exatas e biológicas que foram construída sendo “a ciência” no século 19 e no inicio do século 20, iniciando-se nas primeiras décadas desse século a ser apoderado pelas ciências humano sociais, estas em procura de