Texto Congresso PIBIC
O Brasil possui um déficit em relação à cultura. Os livros no país são caros e muitas cidades sequer possuem bibliotecas. Segundo dados do Ministério da Cultura, o brasileiro lê em média 1,8 livros per capita/ano (contra 2,4 na Colômbia e 7 na França, por exemplo); 73% dos livros estão concentrados nas mãos de apenas 16% da população; o preço médio do livro de leitura corrente é de R$ 25,00 - elevadíssimo quando se compara com a renda do brasileiro nas classes C/D/E. Dos cerca de 600 municípios brasileiros que nunca receberam uma biblioteca, 440 ficam no Nordeste, e apenas dois no Sudeste1.
Em outubro de 2007 o governo federal criou o programa Mais Cultura, vinculado ao Ministério da Cultura, que visa diminuir esse déficit em relação ao acesso à cultura. Dentro do programa, há diversas ações a serem realizadas como ampliar o acesso a museus, cultura digital e cinemas, além da criação de brinquedotecas, gibitecas e parques infantis e a implantação e modernização de bibliotecas comunitárias. Uma das metas do programa é zerar o número de cidades brasileiras que não possuem bibliotecas.
À Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro coube a tarefa de implantar bibliotecas comunitárias em locais onde elas inexistem e modernizar o acervo em muitos locais do país. Dentro desse projeto a Fundação Biblioteca Nacional selecionou bolsistas para auxiliarem na implantação de bibliotecas públicas, por meio da elaboração de material bibliográfico para orientar as compras de livros. Nós, estudantes da Universidade Federal de São Paulo, participamos do programa Mais Cultura por meio do nosso projeto de iniciação cientifica Escrever e Ler História-Saber o Mundo Dialogando com Ele. A nossa proposta é criar um banco de dados por meio da escrita de resenhas de livros na área de Ciências Humanas.
De acordo com a proposta do projeto Escrever e Ler História-Saber o Mundo Dialogando com Ele os temas foram divididos entre os 6 estudantes que possuem bolsa