TEXTO ARGUMENTATIVO

Aluna: Giulia Silva Sant’Anna
Arquitetura e Urbanismo
Atelier II
Professora: Jaqueline Viel Caberlon Pedone
TEXTO ARGUMENTATIVO

O processo de urbanização passou por várias etapas ao longo dos anos até chegar ao que temos hoje. O mesmo foi se alterando, à medida que a sociedade e suas necessidades se desenvolviam, buscando sempre a adaptação aos novos sistemas econômicos, sociais e culturais.
Durante a revolução industrial, no séc XVIII, a sociedade passou por um forte processo de transformação, onde o sistema de produção foi alterado com a passagem da manufatura à indústria mecânica. Com essa mecanização da produção, aumentou-se consideravelmente a velocidade na produção de mercadorias, influenciando os padrões socioeconômicos e culturais da sociedade até então. Além disso, com o advento da mecânica, surgem os automóveis que configuram uma nova estrutura viária urbana até então inexistente. Logo, com o desenvolvimento de indústrias e o surgimento dos automóveis, as pessoas passam a sair do campo e habitar as cidades em busca de melhores condições de vida e emprego, aumentando substancialmente a população urbana, agora “sociedade industrial”, e exigindo um novo planejamento, uma nova organização na maneira de ver e conceber a cidade que até então se desenvolvia sem uma compreensão prévia do todo.
Hauser explica em que se baseia o planejamento urbano, agora funcionalista:

“{...} os padrões de organização do trabalho parecem ter sido referenciais para a formulação de princípios para uma cidade ideal, que atendesse às necessidades de todos.” (p.20),

Chegando ao modernismo, Le Corbusier também absorve essa praticidade e eficiência no planejamento urbano como um todo e passa a enxergar a casa como uma máquina de morar, desenvolvendo tipologias através de protótipos iguais de acordo com a função que a edificação exercia, ilustrando esse novo conceito de funcionalismo e produção em série ao extremo. No âmbito urbano, para ele, a rua era vista apenas como uma “fábrica
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