Testes De Chama
Para os chamados testes de chama em química analítica utiliza-se o bico de Bunsen, que é principalmente usado para o aquecimento de soluções em laboratório (para esta finalidade, utiliza-se uma tela de amianto montada sobre um tripé metálico em baixo da qual se coloca o bico e acima da tela de amianto o frasco com a solução a ser aquecida). Ele é composto por um tubo com orifícios laterais, na base, por onde entra o ar, o qual se mistura com o gás que entra através do tubo de borracha, o que permite a queima em segurança de um fluxo contínuo de gás (sem haver o risco da chama se propagar pelo tubo até o depósito de gás). O bico de Bunsen pode queimar gás natural (basicamente metano) ou um GPL, tal como propano ou butano, ou uma mistura de ambos.
Antes de acender o bico de Bunsen deve-se primeiramente fechar a entrada de ar, rodando o anel existente na parte inferior do tubo (figuras 2.1 e 2.2).
Um fósforo (ou um isqueiro) deve ser aceso perto da abertura superior do tubo e, em seguida, abre-se a válvula de gás, o que deve dar origem a uma chama grande e amarela que desprende fuligem. Na sequência, pode-se ajustar a entrada de ar pelos orifícios da parte inferior do tubo mediante o giro do anel metálico (figuras 2.1 e 2.2) para a obtenção de uma chama oxidante, que é a utilizada na maioria das aplicações (figura 2.3).
O aparato leva esse nome devido a Robert Wilhelm Eberhard von Bunsen (1811-1899), químico alemão que o desenvolveu a partir de um aparato inventado por Michael Faraday (1791-1867). Os elétrons dos átomos ou íons podem absorver energia fornecida por uma fonte externa e passarem a orbitais atômicos de maior energia, chamado de estado excitado, que é uma situação instável no que decorre que na sequencia tendem a voltar ao estado fundamental. No processo de retorno ao estado fundamental, a passagem para níveis de menor energia pode ocorrer mediante a perda de energia na forma de emissão de fótons, de comprimentos de