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Apesar de não estar prevista anteriormente, a crise grega entrou na agenda do G20, que reúne líderes dos vinte países mais poderosos do planeta, que será realizada nesta quinta e sexta-feira em Cannes. Se já estava totalmente tomada pela pauta europeia, agora a reunião de cúpula das maiores economias do mundo ficou travada pela decisão de Papandreou de realizar um referendo sobre o resgate da União Europeia.
Economistas e governos temem que o referendo possa forçar a Grécia a dar default em suas obrigações relativas à dívida e fazer com que a crise engula algumas das maiores economias
Alguns membros do partido de Papandreou pediram que ele deixe o cargo, acusando-o de pôr em perigo a participação da Grécia na zona do euro com sua decisão surpresa de convocar um referendo, em uma atitude que derrubou o euro e os mercados globais.
'O referendo será uma mensagem clara para dentro e para fora da Grécia sobre nossa história europeia e participação na zona do euro', disse Papandreou em uma reunião de gabinete. 'Ninguém será capaz de duvidar sobre a continuidade da Grécia na zona do euro.'
A expectativa é que o Parlamento grego vote a realização do referendo até sexta-feira. Apesar da expectativa de que o governo consiga a aprovação do voto de confiança, alguns analistas acreditam que o grande teste no Parlamento será o projeto do referendo. Segundo a Constituição grega, o governo precisa de maioria simples no Parlamento, que tem 300 cadeira, ou seja, 151 votos. O Pasok atualmente tem 152 legisladores, mas quatro já se mostraram contra o