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Nº edição: 751 | Mercado Digital | 24.FEV.12 - 21:00 | Atualizado em 20.04 12:24
A revolução das máquinas Os computadores dotados de inteligência artificial já fazem parte do cotidiano de empresas de diversos setores, como aviação, financeiro e comércio eletrônico, e estão transformando a forma de fazer negócios. E tem mais: eles vão conversar com você.
Por Rodrigo CAETANO
Confira a entrevista com o repórter de tecnologia, Rodrigo Caetano
No futuro, máquinas dotadas de inteligência artificial serão capazes de pensar e se comportar como seres humanos. O desenvolvimento de um cérebro eletrônico provocará uma revolução na sociedade que, fatalmente, transformará as pessoas em escravas da tecnologia, dependentes de sistemas autônomos e independentes, habilitados a tomar decisões sem nenhuma interferência humana. Em determinado momento, será impossível diferenciar homens e robôs, que passarão a interagir como seres semelhantes. Um cenário como esse está no imaginário das pessoas e já inspirou uma série de filmes de ficção científica. Mas a verdade é que, ainda que sem o tom dramático ou catastrófico dos longas-metragens de Hollywood, essa realidade já está entre nós e com importantes implicações no mundo dos negócios.
Pensador virtual: o Buscapé, de Romero Rodrigues, utiliza sistemas inteligentes para atender seus clientes.
Silenciosamente, os computadores estão assumindo papéis que antes eram exclusivos de gente de carne e osso. Hoje eles atuam como vendedores, seguranças, operadores da bolsa de valores e estão muito perto de dar um passo definitivo em direção à humanização: as máquinas vão conversar com os seres humanos. Mas calma: não seremos subjugados por criaturas de silício. Apesar de ainda pouco perceptível, essa revolução das máquinas é promovida e controlada pelas pessoas. E, pelo menos em princípio, não há risco de uma guerra destrutiva entre homens e robôs e, muito menos, de exterminadores viajando pelo tempo para acabar com