Teste
Companheiro Maçom
(Instruções de 1 à 7)
2005
PRÓLOGO
É absolutamente indescritível a profundidade de conhecimentos adquiridos no grau de companheiro, pelo singelo motivo de que a busca do companheiro, com vistas a responder a pergunta “Quem somos ? “ se dá em seu interior, local no qual o companheiro imaginava possuir total conhecimento. Porém, ao realizar a sua busca, verifica que pouco conhecia.
Cada grau maçônico simboliza uma condição, qualidade, prerrogativa, dever e responsabilidade que se somam às precedentes sem que nos dispensem de cumprir com as mesmas. Portanto, à qualidade de Companheiro deve agregar-se a de Aprendiz, de maneira que, sem que cessem os esforços de aprender e progredir, esta atividade se faça fecunda e produtiva, segundo expressa o sentido da palavra que indica a passagem do primeiro ao segundo grau.
AS CINCO VIAGENS
Assim como um primeiro discernimento entre o vício e a virtude e entre o erro e a verdade, foi necessário ao Aprendiz antes de poder viajar ou progredir do Ocidente ao Oriente e das trevas para a Luz, assim também o reconhecimento de suas faculdades, por meio das quais o Companheiro começa a contestar a pergunta Quem somos? é condição necessária para empreender as viagens ou etapas de progresso que o esperam nesta segunda fase de sua carreira maçônica. As viagens são em número de cinco e há um estreito paralelo entre estas faculdades e os instrumentos que ao aspirante (já potencialmente Companheiro) deverá levar em cada viagem, ou melhor dizendo, nas quatro primeiras que se efetuam (como o do Aprendiz) do Ocidente ao Oriente passando pelo Norte, e logo de regresso do Oriente ao Ocidente pelo Sul.
Como o Aprendiz, o Companheiro também deve proceder do mundo concreto, ou do domínio da realidade objetiva, ao mundo abstrato ou transcendente, o mundo dos Princípios e das Causas, atravessando a região obscura da dúvida e do erro (o Norte) para voltar