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É certo que em muitos casos era tão-só a histórica divisão de papéis sociais que relegava as mulheres para uma função doméstica que contrariava, ou dificultava, a sua militância social. Talvez por isso, entre as mulheres que mais se destacaram no movimento anarquista, exista um número importante de personagens femininas que optaram por uma vida pessoal independente, onde o casamento e uma relação familiar mais tradicional, ou até a maternidade, foram recusadas em nome da liberdade e da autonomia.
Evidente que o papel das companheiras e cúmplices - sentimentais e de idéias - dos anarquistas, e dos militantes operários em geral, foi de tal forma relevante que constituiu, por si mesmo, uma destacada presença feminina no movimento. Ainda que um feminismo pseudo-radical, incapaz de situar histórica e culturalmente as relações de gênero, veja nessa relação ou em aspectos tradicionais das