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“O longo amanhecer- uma biografia de Celso Furtado” mostra seus projetos desenvolvidos a partir da década de 40, com depoimentos de intelectuais que conviveram e estudaram seus livros e teorias, chegando até a economia dos dias atuais. Celso Furtado, em seus estudos, visava captar o essencial da realidade através da análise e não da ficção, queria entender o Brasil e transformar o mundo real em exercício real. Após servir a guerra, Furtado sente vontade de estudar o mundo, em principal, a Europa. Começou a fazer doutorado em economia e viajar toda Europa e na Iugoslávia estudou construção de estado de terra para juventude> jovem mobilizado para ajudar a sociedade a construir um estado de terra.
A herança keynesiana e a experiência da guerra mostraram que o Estado pode ser um ator decisivo na história. Furtado sente que isso é uma necessidade fundamental, mas a guerra e o keynesianismo mostraram que o Estado pode sim dar partida em grandes transformações e até monitorar ao longo do tempo, então Furtado vê o pós-guerra como um laboratório.
Passa a observar o planejamento da guerra como os alemães fizeram, depois o planejamento para reconstrução (franceses com belgas, reconstruindo países destruídos). Ao retornar para América Latina, Celso Furtado se integra a recém-criada Comissão Econômica para América Latina (CEPAL), que tinha como objetivo mostrar que o desenvolvimento é consequência da dominação.
A CEPAL abordou o tema de “relação centro-periferia”, ou seja, países compostos de países centrais, que controlam a tecnologia, que ajudam nas manufaturas e os países periféricos (América Latina) precisam superar essa dicotomia centro-periferia. Analisa-se o círculo vicioso da pobreza podia romper parte do excedente se houvesse a criação de novos empregos, progresso-técnico, salários, para melhorar a economia do país- EUA contra CEPAL.
Integra-se em (1953/1954) a Comissão Mista CEPAL e cria o clube dos economistas, a